Neste texto, vamos falar sobre a oficina CHESI, uma metodologia exclusiva do Instituto Smart Citizen que visa acelerar o desenvolvimento de cidades humanas, eficientes, sustentáveis e inteligentes. Essa oficina pode ser aplicada por consultores certificados, cujo propósito é acelerar o desenvolvimento das cidades em nosso país. Eles têm como papel pegar aquela cidade que está travada no tempo e fazer um ajuste de rota, colocando-a no caminho das cidades inteligentes, humanas, eficientes e sustentáveis.
É importante que, durante o processo de elaboração do PPA, aprovação da LOA e revisão/atualização do plano diretor, as prefeituras façam os ajustes necessários para que, nos próximos quatro anos, o dinheiro dos impostos seja direcionado à transformação das cidades em cidades inteligentes. É aí que entra o consultor LICI, a pessoa que tem a bússola que mostra o caminho para ajustar a rota e orientar o caminho mais rápido para alcançar o objetivo de transformar a cidade em uma cidade inteligente.
Mas como isso é feito? Uma vez que aplicamos a metodologia de aceleração de cidades inteligentes, o que a cidade obtém como resultado? Vou apresentar aqui os resultados da aplicação da oficina em alguns municípios, incluindo os casos em que foi aplicada e como foi aplicada. É importante que vocês tenham essa visão para compreender como estamos acelerando cidades inteligentes no Brasil.
Esta é uma metodologia exclusiva do Instituto Smart Citizen que desenvolvi durante meus estudos de mestrado, doutorado e MBA em gestão de empresas. Reuni conhecimentos adquiridos em mais de quinze anos de atuação na área de planejamento de cidades, formação acadêmica e experiência em mais de vinte países para identificar o que funciona e o que não funciona. Mapeei mais de 250 instrumentos normativos sobre políticas públicas que impactam diretamente no desenvolvimento de cidades humanas, eficientes, sustentáveis e inteligentes. Além disso, considerei a agenda 2030 para criar uma metodologia exclusiva do Instituto Smart Citizen.
MISSÃO & PROPÓSITO
Então, vamos lá! Rapidamente, eu preciso explicar em que momento surgiu esta oficina e qual é o objetivo do Instituto Smart Citizen. Somos uma empresa GovTech, uma startup voltada para a criação de tecnologias para o desenvolvimento de cidades inteligentes. Nosso cliente principal é o governo, nós promovemos soluções para a administração pública.
O Instituto Smart Citizen surgiu com uma missão e um propósito: acelerar cidades inteligentes no Brasil. Temos uma meta ambiciosa de transformar 50%+1 das cidades brasileiras em cidades inteligentes até 2030. Para isso, estamos fazendo parcerias com várias instituições nacionais e internacionais, incluindo a participação na rede do Pacto Global da ONU.
O Instituto vem realizando palestras gratuitas para os municípios, explicando o que é uma cidade inteligente, a agenda 2030 e por que é importante incluir isso no plano diretor e no PPA. Se você é um gestor e gostaria de receber gratuitamente uma consultoria de uma hora para o seu município, basta entrar em contato conosco.
QUEM É GRAZI CARVALHO
Sou doutora em planejamento territorial pela UFMG e pela ISU nos Estados Unidos. Além disso, possuo MBA em gestão de empresas e mais de quinze anos de experiência atuando na área de planejamento urbano. Atualmente, trabalho na área de treinamento, formando profissionais para atuar na aceleração de cidades inteligentes. Sou mentora nessa área, fundadora do Instituto Smart Citizen e presidente do IGTECH, Instituto de Gestão Territorial e Geotecnologia, uma entidade do terceiro setor que atua diretamente com prefeituras.
O QUE SÃO CIDADES INTELIGENTES?
Existem vários conceitos de cidades inteligentes. Aqui no Instituto, usamos o conceito que está na Constituição. Por isso, a oficina de CHESI tem sua base legal construída em cima de cinco artigos que sustentam os quatro pilares de uma cidade inteligente.
Para que pudéssemos fazer isso, fui em busca das informações: o que fizeram lá fora que ainda não fazemos aqui no Brasil? E por que ainda não fazemos? Busquei informações sobre as cidades brasileiras que se tornaram cidades inteligentes e o que fizeram para alcançar esse resultado. Essa questão me acompanhou ao longo dos quinze anos de consultoria para cidades inteligentes, durante os quais tive a oportunidade de trabalhar com municípios de diferentes tamanhos, desde pequenas cidades com dez mil habitantes até a grande cidade de São Paulo, com seus mais 12 milhões de habitantes.
Então, ao olhar para esses municípios, estudar e atuar diretamente com cidades inteligentes e fazer estudos de benchmarking, olhando para outros lugares que tiveram sucesso, eu consegui entender quais eram as dores e gargalos desses lugares. Cheguei à conclusão de que todas as cidades no mundo que se dizem cidades inteligentes trabalham os quatro pilares: qualidade de vida do cidadão, melhoria contínua, eficiência e fazer mais com menos. Elas trabalham com uma visão de curto, médio e longo prazo, equilibrando o meio ambiente com o desenvolvimento econômico e a inclusão social, sem deixar ninguém para trás, e constantemente trabalham no desenvolvimento da população e elas fazem isso em um projeto integrado, e é aqui que entram os 4 agentes da inovação.
4 AGENTES DA INOVAÇÃO - QUAL O PAPEL DE CADA UM?
- Não é somente o governo que executa projetos para tornar uma cidade inteligente. O governo trabalha em parceria com o setor privado e instituições de ensino, desde professores da educação infantil até a educação superior, além de ter projetos específicos para o desenvolvimento do cidadão e da sociedade civil organizada.
Nenhuma cidade se tornou inteligente excluindo os agentes da inovação. As cidades mais inteligentes do mundo, que constam nos principais rankings internacionais de cidades inteligentes, realizaram projetos envolvendo os quatro agentes da inovação.
Então, o que fazemos é o seguinte: imagine que uma cidade inteligente é um quebra-cabeça de cinco mil quinhentas e setenta peças no Brasil. Para que esse quebra-cabeça possa ser montado, é necessário que cada peça tenha uma visão clara de onde está, para onde vai e qual caminho irá seguir. Esse caminho não pode ser decidido por um único agente, mas sim pelo governo, que envolve os poderes executivo, legislativo e judiciário, em conjunto com o setor privado, que são as empresas da região que geram empregos e renda para a população local, além das instituições de ensino, desde a educação infantil até o ensino superior, e o terceiro setor, que entra como um agente da inovação e é importante para que os pilares da cidade inteligente aconteçam. Essa é a clareza que precisamos ter.
Há algum tempo, isso era chamado de tríplice hélice da inovação, que envolvia setor público, setor privado e instituições de ensino. Na tríplice hélice, as instituições de ensino eram apenas as de ensino superior, ou seja, apenas as universidades. Depois, foi adicionada a quarta hélice da inovação, que incluía setor público, setor privado, instituições de ensino (tanto superior quanto básico) e a sociedade civil organizada. Hoje, já estão falando sobre a quinta hélice da inovação, que separa a sociedade civil organizada do cidadão comum. Então, já estamos caminhando para ter cinco agentes da inovação: setor público, privado, professores, sociedade civil organizada e cidadãos comuns.
Quando falamos em capacitação, precisamos capacitar tanto o setor público (que inclui os funcionários públicos) quanto o setor privado, bem como os próprios professores, a sociedade civil organizada e o cidadão. Isso ocorre porque se trata de um modelo de negócio novo, uma nova forma de fazer as coisas.
É isso que estamos fazendo aqui: temos vários conteúdos abertos e gratuitos para você acessar. Em nosso canal do YouTube, há uma playlist com várias lives gratuitas ensinando sobre o que é cidade inteligente, quem são os quatro agentes da inovação e por que precisamos colocar o plano diretor na LOA deste ano. Estamos nos propondo a fazer isso de forma gratuita e tudo está disponível. O seu papel é pegar o link e encaminhar para pessoas interessadas em promover cidades inteligentes e ajudar na melhoria da qualidade de vida das pessoas. Precisamos fazer essas pessoas entrarem aqui e consumirem esse conteúdo para que possam alinhar suas ações com o novo modelo de negócio que está surgindo: o modelo de negócio de cidade inteligente. Esse é o maior mercado dos próximos trinta anos e temos um potencial gigante para fazer isso acontecer, independentemente de quem está assumindo o governo.
São quatro agentes da inovação e não dependemos da aprovação de nenhum deles para fazer as coisas começarem a mudar. Temos a responsabilidade de fazer isso acontecer.
Então, recapitulando como cheguei à oficina:
Primeiro, identifiquei quatro pilares – humano, eficiente, sustentável e inteligente – com base nos artigos constitucionais. Depois, percebi que para tornar cidades inteligentes no Brasil, precisamos, no mínimo, seguir as diretrizes e objetivos desses artigos. Em seguida, entendi que é necessário o envolvimento dos quatro agentes da inovação para atingir esse objetivo. Todos os projetos bem sucedidos precisaram envolvê-los. Se você quiser criar um projeto que funcione por apenas um ano, não é precisa fazer isso. Mas se quiser que o projeto funcione por muito tempo e resolva aos problemas a curto, médio e longo prazo, só será possível com o envolvimento dos agentes da inovação. Não existe outro caminho.
Dentro desse processo, é importante responder a três perguntas:
- Qual é a cidade que temos?
- Qual é a cidade que queremos?
- Qual é o caminho que devemos seguir da cidade que temos até a cidade que queremos?
Devemos responder às perguntas: qual é a cidade onde estamos? Qual é a cidade que desejamos alcançar? E, a partir disso, traçar um plano de ação, definindo prioridades estratégicas. Com o investimento adequado em projetos que acelerem o processo da cidade, podemos utilizar os recursos públicos de forma eficiente e eficaz.
Mas presta atenção: não é o mesmo projeto que será aplicado em todas as cidades, porque cada cidade tem sua própria dinâmica, objetivos e ponto de partida diferentes. Cada cidade almeja um objetivo diferente. Portanto, o que é uma cidade inteligente para uma cidade com dez mil habitantes é completamente diferente do que é uma cidade inteligente para uma cidade com doze milhões de habitantes. Não se pode simplesmente copiar e colar os mesmos projetos em todos os 5.570 municípios, pois isso não funcionará. É necessário definir localmente as potencialidades e desafios de cada município, bem como considerar o estágio de maturidade em que se encontra, a fim de identificar qual é a melhor opção para aquele município. É isso que precisamos fazer individualmente.
No entanto, como consultora, há três anos olhei para esse problema e percebi que não seria possível fazer individualmente para cada um dos 5.570 municípios. Eu precisava de uma solução. Foi assim que cheguei à ideia da oficina. Eu não posso fazer isso sozinha, certo? Então, como posso fazer isso? Foi assim que cheguei à solução da oficina. Mas a oficina precisava de um método, ela precisava fazer o consultor entender:
- Qual é a cidade que temos?
- Qual é a cidade que queremos entregar ao final do mandato?
- Quais são as prioridades de ações e projetos? Existem muitos problemas, por onde devemos começar?
- Quais são as fontes de recursos disponíveis? De onde virá o dinheiro para financiar esses projetos?
- Como envolver os quatro agentes da inovação?
Desenvolvemos uma metodologia exclusiva do Instituto Smart Citizen para responder cinco perguntas em apenas dezesseis horas de oficina. Isso é o que torna o consultor em cidades inteligentes certificado pelo Instituto Smart Citizen único. Em dezesseis horas, mapeamos dezesseis indicadores para cada uma dos quatro pilares: sustentável, inteligente, humana e eficiente.
Esta oficina ocorre em dois dias presencialmente ou pode ser realizada online em quatro manhãs, das 8h ao meio-dia.
A oficina envolve os quatro agentes da inovação: representantes do governo, executivo, legislativo e judiciário, além de representantes do setor privado, do setor educacional e da sociedade civil. Durante a oficina, são mapeadas as prioridades e definido como isso será feito.
Para ter uma ideia, os 5.570 municípios aplicam, desenvolvem e definem prioridades para a LOA e a LDO a cada ano. Isso gera uma demanda anual para a oficina, que pode ser aplicada todos os anos nos municípios para alinhar a LOA e a LDO.
Também já aplicamos a oficina para a elaboração de um plano diretor. A oficina também atende esse princípio, pois ela apresenta os pilares e define qual é a cidade que temos e qual é a cidade que queremos em termos de cidades humanas, eficientes, inteligentes e sustentáveis. Além disso, ela define projetos e prioridades com base nos quatro pilares em parceria com os quatro agentes da inovação.
Fazemos isso online ou presencialmente por meio de um aplicativo. Nosso aplicativo mostra todos os resultados instantaneamente e é por isso que conseguimos fazer em dezesseis horas. Os resultados são processados na hora e definimos as próximas prioridades com base neles.
ONDE A OFICINA JÁ FOI APLICADA
Presencialmente em Andradas, no sul de Minas Gerais, com o objetivo de alinhar a LOA e a LDO com o projeto de cidade que desejamos.
- Em Cabo Frio na definição do plano diretor.
- Em Igarapava, cidade com 35/40 mil habitantes, a gente fez para PPA, elaboração de plano de governo.
- Jacupiranga, uma cidade de 15 mil habitantes, a oficina também foi para o projeto do governo do Prefeito.
- Em São Gonçalo do Rio Abaixo, a oficina teve dois objetivos: ela serviu tanto para o plano diretor quanto para o plano plurianual. Com isso, foi possível desenvolver, na mesma oficina, as diretrizes para o plano diretor, alinhando-o com o PPA, bem como a LOA e LDO. Isso potencializará a cidade de uma forma surpreendente, mesmo sendo uma cidade com apenas onze mil habitantes.
- Em Saquarema, que já é uma cidade grande com 90 mil habitantes, também realizamos uma oficina para o plano diretor.
- Isso se aplica tanto a prefeituras quanto a projetos de governo de candidatos nas eleições. Através das rodas CHESI e seus indicadores, é possível identificar os gargalos da cidade.
Por exemplo, no pilar da cidade humana, como a cidade se encontra? Se estiver toda em vermelho, significa que há muitos problemas. Se estiver em amarelo, já há alguns pontos críticos. E se houver alguns pontos em verde, significa que há alguns pontos positivos. Dessa forma, é possível mostrar visualmente como a cidade funciona.
A metodologia pode ser aplicada tanto presencialmente quanto online, em todo o Brasil.
WORKSHOP CHESI: 3 PILARES
PLANOS
PROJETOS
RECURSOS
- PLANOS: checklist de 21 planos municipais obrigatórios
- PROJETOS: rodas CHESI, 64 indicadores e definição de prioridades
- RECURSOS: lista com aproximadamente 200 fontes de financiamento
Então, a oficina traz, em 16 horas, uma visão clara de qual é a cidade que temos e qual é a cidade que queremos nos quatro pilares das cidades inteligentes. E a gente constrói essa visão envolvendo os quatro agentes da inovação. Nela a gente também define prioridades além de definirmos, no mínimo, dois projetos por pilar da cidade inteligente. Além disso, a oficina ainda traz o checklist dos planos municipais obrigatórios e uma lista com mais de 200 fontes de financiamento para os municípios.
Mas precisamos entender que cidade inteligente não é algo que se constrói de um dia para o outro e que os resultados não são imediatos. O que fazemos com essa oficina é engajar toda a liderança da cidade. Assim, envolvemos líderes do setor público, privado, terceiro setor e sociedade civil para trazer clareza. Hoje, nas cidades em que aplicamos a oficina, todos os agentes da inovação dessa cidade sabem o que precisam fazer enquanto setor público, privado, terceiro setor e educação porque isso já foi aprovado em lei municipal, e agora os projetos estão sendo estruturados para captar recursos e fazer a aplicação. O desafio mais difícil de promover cidades inteligentes não é criar projetos, mas sim alinhar os gestores. É preciso que haja alinhamento entre os quatro agentes da inovação com clareza sobre qual projeto eles vão construir.
Atualmente, mais de cinco mil municípios recebem dinheiro público para investir em projetos sem resultados. Isso significa que o seu imposto está sendo utilizado em projetos ineficazes. Nosso objetivo é alinhar os planos, projetos e recursos para criar um plano estratégico para tornar a cidade inteligente. Uma vez implementado, isso se tornará lei municipal e os resultados começam a aparecer. É importante que as pessoas entendam que nenhuma cidade inteligente no mundo se tornou assim em uma oficina de dezesseis horas, mas todas passaram por uma oficina como essa para alinhar os agentes da inovação e entender o processo. Nós criamos um alto grau de engajamento e comprometimento com os quatro agentes da inovação durante a oficina e eles saem de lá comprometidos e comissões eleitas para continuar o trabalho.
É ilusão achar que a cidade se tornará inteligente da noite para o dia. Cidade inteligente não é uma cidade digital. A gente não transforme uma cidade apenas com a implementação de Wi-Fi na praça e lâmpadas LED. Se você deseja que sua cidade seja inteligente, é preciso trabalhar em projetos que promovam a qualidade de vida dos cidadãos, gerem emprego e renda, melhorem a segurança e preservem o meio ambiente. Isso não acontece da noite para o dia e não pode ser alcançado apenas pelo governo. É necessário envolver todos os agentes da sociedade, criar normas e projetos e executá-los ao longo do tempo. Somente assim, a cidade inteligente se tornará uma realidade.
SERÁ QUE DÁ MESMO PARA FAZER ISSO NO BRASIL?
Você pode pensar que colocar pessoas com interesses muito diferentes dentro de uma mesma sala para definir qual é a cidade que temos e qual é a cidade que queremos pode gerar muitos conflitos. Mas não é isso que acontece. Não há discussão política ou partidária, nem brigas entre os agentes da inovação. Toda a metodologia de aceleração de cidades inteligentes é feita para minimizar esses problemas e conflitos.
É preciso envolver os quatro agentes da inovação para construir os quatro pilares e trilhar um plano de ação que transforme a cidade em uma cidade humana, eficiente, sustentável e inteligente. Não conseguiremos alcançar esses objetivos sem reunir os quatro agentes da inovação em um ambiente de diálogo sobre esses pilares e definir a cidade que temos e a cidade que queremos ter em termos de humanidade, eficiência, sustentabilidade e inteligência.
Talvez você esteja pensando: “Mas isso vai dar muito trabalho. Como vamos fazer isso no Brasil?” Aqui no Instituto, os profissionais que fazem parte do nosso projeto – alunos que passam pelo processo de certificação – aprendem a aplicar a oficina e essa metodologia nos municípios. São seis meses de treinamento para aprender como fazer o processo de contato, engajar os quatro agentes da inovação, aplicar a oficina, entregar os resultados, fazer o processo de contratação e licitação. Temos uma rede de consultores e uma comunidade de líderes inteligentes que promovem e aceleram as cidades inteligentes. Nosso objetivo é criar uma rede de profissionais em todo o Brasil para aplicar esses conceitos, é ter um exército de profissionais para nos ajudar nos próximos dez anos a ajustar o rumo, a ajudar as cidades que estão travadas a definir suas prioridades, alinhar planos e projetos, captar recursos e envolver os quatro pilares das cidades inteligentes, trazendo definições para cada um deles.
UMA DEMANDA QUE GERA DEMANDA
Cada vez que aplicamos a metodologia no município e definimos a ação de alinhamento de planos, projetos e recursos, conseguimos trazer clareza sobre o caminho que será trilhado. Depois, os municípios geralmente pedem ajuda para continuar na aplicação desse processo, ou seja, o consultor certificado que vai lá e aplica a oficina é convidado para prestar assessoria no município.
Quem são os possíveis clientes que podem comprar essa oficina? Todos aqueles que precisam envolver os quatro agentes da inovação para criar um plano de ação.
E quem pode atuar como consultor? Temos aqui profissionais das áreas de direito, assistência social, saúde, engenharia, agronomia, ciências, administração e meio ambiente. Por quê? Porque em todos esses lugares, sempre que na sua atuação você precisar envolver os quatro agentes da inovação para criar um plano de ação para um determinado processo que vai impactar o governo, o setor privado, a sociedade civil organizada ou as instituições de ensino, a metodologia CHESI é a metodologia que faz isso. Além disso, ela está alinhada com os princípios das cidades inteligentes, trazendo os quatro agentes da inovação ligados no processo de aceleração de cidades inteligentes e ajudando-os a alinhar suas ações individuais no projeto coletivo de cidade inteligente.
Para chegar a essa metodologia, eu me formei em planejamento de cidades, fiz pós-graduação, mestrado, doutorado e MBA, visitei mais de 20 países e trabalhei com consultoria em cidades inteligentes por 15 anos. Eu busquei diversas formas de trazer resultados para acelerar o desenvolvimento de cidades inteligentes no Brasil, mas em nenhum desses lugares encontrei uma metodologia que alinhasse os quatro pilares das cidades inteligentes, bem como os quatro agentes da inovação, e que trouxesse respostas para a cidade que temos e que queremos, criando um plano de ação para alinhar planos, projetos e recursos que engajem os agentes da inovação.
Tudo isso em dezesseis horas para que todos saiam satisfeitos com os resultados alcançados – e todos saem satisfeitos porque a metodologia é uma parceria ganha-ganha-ganha. Nesse processo, ganha o ente que está contratando a oficina, ganha o consultor que está conduzindo a oficina, e ganha a cidade que terá alinhamento dos planos, projetos e recursos, e garantirá que o dinheiro dos impostos será aplicado nos projetos adequados para a cidade, alinhando os elementos dos instrumentos normativos da cidade.
PRECISAMOS DE VOCÊ
Por que vale a pena passar seis meses aprendendo essa metodologia? Porque você já fará parte de uma comunidade onde centenas de pessoas já estão plantando. Há muitas pessoas que passaram todo este ano fechando parcerias nos municípios, colocando o projeto de consultoria em cidade inteligente no PPA, na LDO e no plano diretor. No próximo ano, muitos municípios vão contratar. Se você estiver preparado, poderá entrar nesse processo, porque já plantamos este ano. O próximo ano é de colheita. E queremos trazer mais pessoas porque estamos plantando mais do que podemos colher, porque acreditamos que você, do outro lado, entenderá essa oportunidade e se qualificará para colher junto conosco no próximo ano.
A ideia é exatamente essa: estamos organizando e estruturando, preparando profissionais em todo o Brasil para ajudar a acelerar cidades inteligentes no país. Temos uma meta de cinquenta por cento mais uma das cidades brasileiras tornarem-se inteligentes, com instrumentos, planos, projetos e recursos alinhados, garantindo que o dinheiro público esteja sendo aplicado em projetos que vão realmente melhorar a qualidade de vida da cidade e das pessoas que vivem ali.
Esse é o conceito que estamos trabalhando. Não se trata de aplicar tecnologia pela tecnologia, não buscamos uma cidade digital, mas tornar as cidades inteligentes, e uma cidade será tão inteligente quanto seus cidadãos, pois são eles que ocuparão os cargos de liderança, no governo, nas empresas, nas instituições de ensino e na sociedade civil organizada.
Se conseguirmos fazer com que as pessoas entendam qual é o papel delas, podemos alinhar as rodas. E aí as quatro rodas vão começar a girar, gerando energia, renda e desbloqueando a prosperidade e abundância das nossas cidades. É isso que estamos fazendo. É isso que um consultor em cidades inteligentes faz.
