Qualquer Município Pode Ser Uma Cidade Inteligente?

Qualquer município pode ser uma cidade inteligente? Essa é uma pergunta que eu tenho recebido em várias redes sociais e resolvi organizar a resposta em partes:

  1. Qualquer municípios pode ser uma cidade inteligente?
  2. Quais são os os requisitos pra uma cidade se tornar uma cidade inteligente?
  3. Quem indica que a cidade é ou não é inteligente?
  4. Em quantos municípios um consultor pode atuar?
  5. É possível oferecer consultoria só no primeiro ano de mandato?

Vamos para a primeira pergunta.

Qualquer município pode ser uma cidade inteligente?

Com toda certeza, qualquer lugar, seja no Brasil ou em outros países, pode se tornar inteligente, humano, eficiente e sustentável. Isso não se aplica apenas a cidades, mas também a empresas, bairros, famílias e casas.

A seguir, abordarei três erros e três oportunidades que explicam por que qualquer município pode ser uma cidade inteligente.

Erro 1:

Ideia da exclusividade: somente cidades grandes podem ser cidades inteligentes.

Existe uma ideia equivocada de que somente cidades grandes podem ser cidades inteligentes. Isso é um erro, pois faria com que todos tivessem que viver em cidades grandes para terem qualidade de vida. Na realidade, as cidades grandes são lugares que oferecem menos qualidade de vida para os cidadãos, com grandes problemas em áreas como mobilidade, segurança e infraestrutura.

Quanto maior a cidade, mais difícil é para ela se tornar uma cidade inteligente. No entanto, o mercado nos vende a ideia de que uma cidade precisa ter mais de 500 mil habitantes para ser inteligente, o que é uma mentira.

Erro 2:

Cidade inteligente se resume a cidade digital.

Uma cidade inteligente não é uma cidade digital. A ideia de que uma cidade inteligente é aquela que oferece Wi-Fi em praças públicas ou que tem eficiência energética apenas por trocar lâmpadas antigas por LED está errada. Uma cidade inteligente não é isso.

Uma cidade inteligente tem como foco a melhoria da qualidade de vida do cidadão. Para isso, pode-se utilizar ferramentas digitais e tecnologias, ou não.

Erro 3:

O governo é o único que pode financiar projetos de cidades inteligentes.

Na verdade, dentro da cidade inteligente nós temos quatro agentes da inovação e o governo é apenas um deles.

Esses erros fazem as pessoas acreditarem que apenas as cidades grandes podem ser inteligentes, que somente o governo vai financiar as cidades inteligentes e que precisamos de autorização do governo para fazer qualquer coisa se quisermos criar uma cidade inteligente. No entanto, isso não é verdade e eu gostaria de deixar isso claro.

Para ampliar a visão, vou apresentar três grandes oportunidades que temos quando entendemos que qualquer município, em qualquer lugar do mundo, pode ser uma cidade inteligente.

Primeira oportunidade: nove em cada dez cidades no Brasil têm menos de cem mil habitantes.

Então, como você pode falar em construir uma nação inteligente se deixar noventa por cento do território de fora? Isso não faz sentido, é incongruente. Qualquer política de estado ou de nação deve envolver os municípios menores, caso contrário, você deixará noventa por cento do território sem infraestrutura, qualidade de vida, serviços ou produtos. A Constituição brasileira não permite isso.

Segunda oportunidade: é infinitamente mais rápido e mais barato transformar uma cidade com menos de cinquenta mil habitantes em uma cidade inteligente do que uma cidade grande.

Não estou dizendo que seja simples, porque não é, mas é mais fácil transformar uma cidade pequena em uma cidade inteligente. Além disso, é muito mais barato, porque há menos soluções a serem apresentadas devido ao número menor de pessoas. Portanto, os recursos necessários para encontrar uma solução que atenda às necessidades de dez mil pessoas tendem a ser mais baratos do que uma solução que atenda um milhão de pessoas.

Terceira oportunidade: cidade inteligente tem foco nas pessoas e não nas coisas.

Onde houver pessoas, é possível tornar o ambiente mais inteligente, sustentável, humano e eficiente.

Em uma cidade inteligente, o foco não está nas coisas.

Não é a Internet das Coisas que faz uma cidade ser inteligente. Não é ligar sensores em toda a cidade e coletar um milhão de dados que fará a cidade ser inteligente. O que faz uma cidade ser inteligente é usar todos esses dados e informações para criar políticas públicas que favoreçam a qualidade de vida das pessoas que vivem naquela cidade. Ter um monte de dados não adianta de nada se não forem utilizados para criar políticas públicas que melhorem a qualidade de vida das pessoas.

No Brasil, há 5.570 municípios. Quantos deles têm potencial para se tornarem cidades inteligentes?

Agora que já entendemos que qualquer município pode se tornar uma cidade inteligente, vamos responder à segunda pergunta: 

Quais são os requisitos para ser uma cidade inteligente?

Em relação à estruturação de um projeto de cidade inteligente, é importante entender que esse projeto envolverá pessoas, tempo, dinheiro, localização e outras variáveis para que o processo funcione. Assim, é fundamental reconhecer que qualquer projeto possui três níveis de atuação: estratégico, tático e operacional.

Isso se aplica a tudo: cidades, empresas e vida pessoal. É preciso pensar nos níveis estratégico, tático e operacional. No projeto de cidade inteligente, a visão estratégica envolve responder às seguintes perguntas:

Nível Estratégico

  1. Qual a cidade que temos?
  2. Qual a cidade que queremos?
  3. Qual o caminho que nos leva da cidade que temos à cidade que queremos?

No nível tático, é necessário que haja parceria e envolvimento dos quatro agentes da inovação: setor público, setor privado, professores, sociedade civil e cidadãos comuns. É importante entender como esses agentes vão ajudar a executar os planos no nível operacional.

Tático

  1. Envolver os 4 agentes da inovação

Nível operacional

  1. Planos
  2. Projetos
  3. Recursos

Na fase operacional. Você precisa entender os planos, projetos e recursos.

Quando falamos de cidade, falamos de regras sociais. Sejam elas dentro da cidade, da empresa, das associações de sociedade civil ou da escola, tudo tem regras e uma visão de onde se está e para onde se está indo. Essa visão de onde se está e para onde se está indo é a visão de planos.

A visão de projetos é sobre como você vai fazer as coisas, quais são os projetos que você vai executar para implementar esses planos e alcançar os objetivos definidos no instrumento de planejamento.

Outra pergunta que você precisará responder é: de onde virá o dinheiro? Não adianta ter um instrumento de planejamento e projetos desenhados se não houver dinheiro para colocar esses projetos em prática.

Da mesma forma, também não adianta ter dinheiro para colocar o projeto em prática se você não fizer uma boa articulação com os quatro agentes da inovação para que eles possam contribuir e acelerar o projeto. Mesmo tendo um plano, um projeto e recursos, se você não envolver os quatro agentes da inovação de forma estratégica, eles boicotarão o projeto. E sem clareza sobre onde está, qual cidade está sendo construída e qual caminho deve ser seguido, não é possível convencer os quatro agentes a fazerem isso na hora de distribuir responsabilidades, ações e prazos.

Qualquer município pode se tornar uma cidade inteligente desde que os agentes da inovação, e não apenas o governo, absorvam a ideia principal.

Existe uma ideia, um senso comum, de que quem vai fazer o processo de promoção de cidades inteligentes é apenas o governo. Mas não, são quatro agentes da inovação, cada um com deveres e direitos. O que precisamos fazer é esclarecer para cada um desses agentes o que cabe a cada um nesse processo.Isso acelerará o processo e nos aproximará das cidades inteligentes, tornando possível que as pessoas vivam nelas mais rapidamente.

Entendido quais são os critérios pra tornar uma cidade inteligente, vamos para a próxima pergunta.

Quem é que fala que uma cidade é inteligente ou não?

Hoje em dia existem ações dentro dos quatro agentes da inovação que determinam se uma cidade, empresa, associação, sindicato, conselho, instituição, etc. é inteligente ou não. Vamos falar sobre algumas:

1. Governo Federal:

O governo federal tem um Programa Nacional de Cidades Inteligentes, que inclui uma série de indicadores para mapear e definir níveis de desenvolvimento dos municípios brasileiros, permitindo avaliar se uma cidade é ou não inteligente.

No caso do governo federal, esse ranking ajudará na captação de recursos governamentais.

2. Empresas (rankings nacionais e internacionais):

Por outro lado, o setor privado também está realizando algumas ações. Existem rankings nacionais e internacionais de cidades inteligentes. Se você pesquisar por “ranking de cidade inteligente”, encontrará muitos resultados. Participei de um projeto em que identificamos pelo menos noventa rankings de cidades inteligentes em todo o mundo. Esses dados são gratuitos, abertos e você pode acessá-los facilmente.

No caso das empresas, elas oferecem prêmios, e aproveitam a oportunidade para tirar fotos e fazer todo o marketing em cima disso.

3. Pesquisadores Acadêmicos:

Nas universidades, existem grupos de pesquisa relacionados a cidades inteligentes, que comparam cidades e suas ações. Esses grupos não se limitam apenas a cidades inteligentes, mas também pesquisam sobre cidades sustentáveis, criativas, inovadoras, cidades MIL (novo conceito da UNESCO), cidades resilientes, entre outros temas.

4. Terceiro setor:

A Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT, possui uma série de NBR (normas técnicas) e indicadores estruturados para o desenvolvimento de cidades inteligentes, sustentáveis e resilientes.

5. Carta Brasileira de Cidades Inteligente:

Ela é uma mistura de tudo isso. Também traz uma série de ações e propostas elaboradas por um grupo de agentes que se reuniram para escrever esta carta. Este grupo contou com representantes do governo, de universidades e de empresas. Lideranças de vários setores no Brasil participaram e definiram o que é uma cidade inteligente e o que os municípios precisam começar a pensar para promovê-la.

6. Agências Internacionais:

A ONU, por exemplo, tem a agenda 2030, que traz 169 indicadores de cidades sustentáveis relacionados aos 17 eixos.
Estou mencionando a agenda 2030 da ONU porque o Brasil é signatário desde 2015. Este é um acordo internacional que envolve 193 países, incluindo o Brasil.

A agenda contém princípios para cidades humanas, eficientes, sustentáveis, inteligentes, criativas e inovadoras. Tudo está incluído na agenda de sustentabilidade de 2030.

Mas, no final das contas, se você me perguntar assim qual é a referência que uso pra poder falar que uma cidade é inteligente ou não é inteligente, eu diria:

7. O cidadão:

Eu tenho a percepção de que, no final das contas, a única opinião que importa é a do cidadão. Por quê? Porque, se uma cidade inteligente tem foco na melhoria da qualidade de vida das pessoas, são as pessoas que devem dizer se aquilo é ou não é inteligente, se aquilo é ou não é sustentável.

Para isso, precisamos mapear a opinião dessas diferentes pessoas. As tecnologias nos ajudam nisso, mas, no final das contas, o que determina se o município de Belo Horizonte é inteligente não é o ranking da empresa A ou a agência internacional X, é o cidadão.

Não basta a ONU ou empresas reconhecerem Belo Horizonte como uma cidade inteligente. O que importa é se os cidadãos que vivem lá concordam e se têm qualidade de vida. Isso serve pra Belo Horizonte, serve pra Sabará, Valência, Cabo Frio, qualquer cidade no Brasil. De qualquer tamanho.

São as pessoas que vivem naquela cidade que podem dizer se ela é boa ou não, se gostam ou não de morar lá. Elas sabem o que falta na cidade para melhorar a qualidade de vida, o que precisa ser feito para que se sintam bem e queiram continuar ali.

Vocês já entenderam que qualquer município pode se tornar uma cidade inteligente e quais são os requisitos para considerar se uma cidade é ou não inteligente. Já discutimos a questão estratégica, tática e operacional, além de apresentar os diferentes atores envolvidos e como eles avaliam se uma cidade é inteligente ou não.

Agora, eu gostaria de falar sobre o processo do consultor em cidades inteligentes. Uma pergunta que me foi feita é:

Em quantos municípios um consultor pode atuar com consultoria em cidades inteligentes ao mesmo tempo?

Bem, existem diferentes tipos de consultoria e, dependendo do tipo, você pode conseguir atender 50 municípios ao mesmo tempo ou apenas um. Depende do tipo de consultoria:

  • Curto, médio e longo prazo
  • Estratégico, tático ou operacional
  • Capacitação, assessoria ou na execução

Por exemplo, aqui dentro do instituto, oferecemos uma consultoria de curto prazo que consiste em um workshop de 16 horas no município. Durante essas 16 horas, realizamos um alinhamento do plano, projeto, recurso, estratégico e tático-operacional, os quatro agentes da inovação. Quantos desses workshops de 16 horas podemos oferecer a quantos municípios em um mês?

Se quiser trabalhar com bastante folga, faça um workshop por semana. Isso significa atender quatro municípios. Se quiser fazer dois workshops por semana (como estamos fazendo online, fazemos quatro horas por dia), podemos atender um município de manhã e outro à tarde, são oito municípios por mês.

Mas também tem consultoria que é de médio prazo (e entenda por médio prazo um ano). Uma consultoria de acompanhamento do mandato, por exemplo, em que você ajuda, assessora, orienta.

Com essa consultoria, se for um acompanhamento de um ano para um vereador, secretário ou prefeito, quantos você consegue atender? Dez municípios tranquilamente.

Mas se for pra elaborar plano diretor que também é um ano, você já não consegue pegar dez ao mesmo tempo, porque exige mais de você.

Agora, se é uma consultoria de longo prazo, onde você vai acompanhar os quatro anos do mandato ou um projeto de dez anos na cidade, vai depender de qual será sua atuação ali dentro.

Você pode atuar em níveis estratégicos, táticos ou operacionais. Pode ser responsável por capacitar, ensinando as pessoas a fazer, trabalhar em assessoria, orientando (você dá o caminho, mas é ela que executa) ou trabalhar no operacional, em que você executa as tarefas. Cada nível exige diferentes níveis de dedicação e valor.

E depende também de para quem você está vendendo a consultoria – é para o setor público, privado, uma associação, um conselho profissional ou um instituto?

Entende que depende do que é que você tá fazendo?

Mas o foco aqui não deve ser para quantos municípios você pode oferecer essa consultoria ao mesmo tempo, porque em cidades inteligentes, o foco não é quantidade, é qualidade.

A consultoria em cidades inteligentes tem como foco a resolução definitiva dos problemas. Então, quanto tempo você precisará ficar lá para resolver aquele problema de forma definitiva?

Pensando em consultoria para o setor público, só existe consultoria pro primeiro ano de mandato? Depois não tem mais?

É claro que não.

A consultoria em cidades inteligentes vai até cem anos depois do Brasil se tornar uma nação de primeiro mundo. E quanto tempo você acha que vai demorar pro Brasil se tornar uma nação de primeiro mundo?

E vai durar tanto tempo porque a consultoria em cidades inteligentes faz o alinhamento de tudo. É um novo modelo de negócio, uma nova forma de gerir cidades, empresas, instituições do terceiro setor, associações, sociedade civil e de estilo de vida das pessoas.

Para viver em uma cidade inteligente e sustentável, é necessário mudar o comportamento das pessoas. O Brasil possui uma população de duzentos milhões de cidadãos. Ou seja, é preciso transformar a mentalidade e a forma de ver as coisas de mais de 200 milhões de pessoas – e isso só no Brasil, se considerarmos a América Latina, a África e países em desenvolvimento, o mercado é gigantesco.

O mercado de cidades inteligentes e sustentáveis é proporcional ao tamanho dos problemas e desafios enfrentados no mundo. Você só vai dizer que determinada cidade é inteligente e sustentável quando ela não tiver mais esses desafios.

Há quinhentos anos tentamos resolver o problema da regularização fundiária no Brasil e ainda não conseguimos. Depois de resolvermos esse problema, vamos ter outras questões a serem abordadas. Estamos muito atrasados.

Então não tem serviço apenas no primeiro ano de de mandato, isso é uma visão muito limitada. Não é um mercado que aparece só de quatro em quatro anos, mas um mercado que tem demanda todos os dias e nos quatro agentes da inovação.

Cidade inteligente é um estilo de gestão.

Mas, pensando a nível de governo o que muda em cada ano, vai ser o estágio em que o município está na promoção de cidades inteligentes.

Imagine uma escala de cidades inteligentes que varia de um a cinco, onde cinco é a cidade inteligente sem nenhum problema na saúde, educação ou em qualquer outra área, tudo funciona perfeitamente. A maioria das cidades no Brasil está atualmente no nível um, então precisamos trabalhar para que essas cidades subam esses degraus.

Se uma cidade está no nível 1, ela tem uma demanda específica. Se estiver no nível 3, terá outra demanda. O tipo de consultoria que você oferecerá será diferente dependendo do nível da cidade. Algumas podem precisar de consultoria estratégica, enquanto outras já estão em um nível mais tático. Há aquelas que estão em um nível operacional, outras que estão apagando incêndios e outras que já conseguem enxergar a médio e longo prazo.

Existem diferentes tipos de consultoria disponíveis na área de cidades inteligentes. Algumas delas são voltadas para instrumentos de planejamento, outras para projetos e ainda outras para captação de recursos para projetos já existentes.

Recapitulando:

  • Consultoria em cidades inteligentes pode ser oferecida todos os anos, a partir de agora até depois do Brasil se tornar um país de primeiro mundo.
  • O que muda em cada ano é:
    • O estágio que o município está na rota rumo as cidades inteligentes
    • O foco da consultoria (estratégico, tático ou operacional)
    • O agente da inovação (setor público, privado, escolas, sociedade civil)
    • O setor da economia (entender a dinâmica do mercado)
    • Oportunidade externas

E quem pode contratar o consultor em cidades inteligentes? Os quatro agentes da inovação.

A consultoria em cidades inteligentes é realizada no município, mas estar no município não significa que é destinada apenas ao governo. Pode ser direcionada a qualquer um dos quatro agentes da inovação que atua naquela cidade.

O processo de consultoria para tornar uma cidade inteligente consiste em alinhar os planos, projetos e recursos ao modelo de cidade inteligente. Ou seja, há um modelo que regerá a economia, os projetos e as fontes de financiamento daqui para frente. Se não adequar seu projeto, instituição, empresa ou trabalho a esse modelo, poderá ficar desempregado, falir, não desenvolver seu município ou não cumprir os objetivos da instituição.

Em resumo, qualquer município pode se tornar uma cidade inteligente desde que os quatro agentes da inovação – setor público, setor privado, sociedade civil e cidadãos comuns – trabalhem juntos em busca de um objetivo comum. Para isso, é preciso entender os critérios necessários, como a definição de planos, projetos e recursos, e a importância de envolver todos os agentes de forma estratégica. Além disso, é fundamental compreender como as diferentes partes interessadas avaliam se uma cidade é inteligente ou não e a importância da opinião dos cidadãos na definição desse conceito. A consultoria em cidades inteligentes é uma nova forma de gerir cidades, empresas e instituições do terceiro setor, que busca alinhar os planos, projetos e recursos ao modelo de cidade inteligente. É um mercado em crescimento, que tem demanda todos os dias e nos quatro agentes da inovação. A consultoria é realizada no município, mas estar no município não significa que é destinada apenas ao governo. Pode ser direcionada a qualquer um dos quatro agentes da inovação que atua naquela cidade. Em suma, é um processo contínuo, que pode durar anos, e que exige dedicação e trabalho em equipe para alcançar resultados significativos e transformar a vida das pessoas.

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